São muitos os exemplos que fazem da Escola de Formação Continuada de Educadores da Rede Municipal de Ensino de Juazeiro (EFEJ) um local de arte, cultura, educação, tecnologia e sociabilidade, pois desde que inaugurou em julho de 2011 não parou de se reinventar. Durante esse tempo vem continuamente se consolidando como um espaço de promoção do saber para o professor e todos que abraça, como na noite desta terça-feira (14) quando presenteou seus visitantes com o vernissage do artista plástico Juazeirense, Paulo Dourado, e com o lançamento do seu endereço eletrônico, que trouxe a público o blog EFEJ 2013 – que contém, entre outras novidades, produções dos próprios educadores.
Segundo a diretora da Escola de Formação, Rosemar Duarte, a proposta da EFEJ é ser a “Casa do Professor”, um local onde estes profissionais possam encontrar, além do conhecimento, um espaço adequado para reflexão, humanização e afetividade.
“Aqui a gente não trabalha a educação de forma sistemática. Na verdade nós buscamos despertar, além do intelecto, o coração e a alma do educador, por isso nada mais justo do que unir todos esses atributos ao ambiente”, justificou. Todo esse carinho faz parte do projeto “Cuidar Educador”, criado pela Secretaria de Educação e Esportes de Juazeiro em 2009, que ganhou o olhar diferenciado da EFEJ.
“Fico feliz de participar de momentos como esse, pois pensamos na concepção desse local com muito zelo. Essa escola de formação, que é a primeira da Bahia e a única de uma cidade do interior do Nordeste, se destaca por vários motivos, entre eles o de sediar os polos do Núcleo de Tecnologia Municipal e da Universidade Aberta do Brasil. Então, ver que essa intersetorialidade está funcionando a serviço da educação é algo muito positivo”, destacou na noite de ontem o titular da SEDUC, Clériston Andrade. Na oportunidade o gestor da pasta também fez referência à fluidez das obras do artista Paulo Dourado e ao traço autêntico e carregado de história de Paulo Marcus (Parlim), presente na concepção e design do blog.
Quem prestigiou os dois momentos, que uniram a arte contemporânea e a tecnologia do pós-moderno, aprovou a iniciativa, como a poeta Sônia Alves que é de Juazeiro, mas mora no Rio de Janeiro desde a década de 70. “Achei a proposta incrível e estou bastante feliz de conhecer um local como esse na minha terra. Cada conquista do nosso município tem um sabor muito especial para mim”, disse a artista, que já está pensando em lançar seu mais recente livro no espaço da EFEJ. A educadora Ileane Damasceno também gostou bastante do presente, idealizado pela equipe gestora da Escola de Formação para homenagear as mães e as mulheres no mês de março. “Arte, educação e cultura estão entrelaçadas e a EFEJ está sabendo aproveitar essa união de uma forma livre, leve e inteligente”.
