domingo, 30 de junho de 2013

História de Pinhões

 Em 1949, foi instalado na fazenda Lagoa das Pedras, um acampamento do Departamento Nacional de Obras Contra a Seca-DNOCS, onde se alojaram cerca de 300 homens que moravam em barracos de lona, para a construção da rodovia BR 235 ligando Juazeiro-BA à Aracaju SE. O local ficou conhecido como acampamento dos peões (trabalhadores); onde eles faziam suas refeições e dormiam, sendo assim construídos os primeiros barracos; a outra origem do nome deve-se também por conta da grande quantidade de vegetação da caatinga ali existente denominada pinhão roxo. O povoado ficando chamado de Pinhões.
Por força desse acontecimento, surgiu uma pequena feira e as primeiras casas, sendo a primeira construída pelo o Sr. Honório Soares de Souza no ano de 1950, que fixou residência.
Surgiram logo depois outras residências, como a de Manoel Clementino de Souza, Bibiano Moreira da Silva, Joaquim Ferreira Pombo, José Soares de Souza (Passarinho), que foram os pioneiros na criação e desenvolvimento do povoado.
Em 02 de janeiro de 1950, a pedido das famílias aqui residentes foi celebrada a primeira missa campal, ministrada pelo Padre Clemente e partilhada pelos moradores e trabalhadores do DNOCS.
Educação.
Também foi por volta dos anos 80, que começou a utilização da água da barragem, para a implantação de projetos agrícolas. Alguns agricultores por iniciativa própria foram até Salvador, onde tiveram contato com Manuel Bonfim (atual diretor do DNOCS naquela época), adquirindo assim a licença
para o uso das terras próximas às margens e também para o uso da água. Os lotes foram divididos em trechos de 10 hectares, e distribuídos às pessoas da comunidades, já inscritas no projeto também era pago uma taxa anuais sobre o uso da terra. Os pioneiros foram Carlos Augusto, José Soares Sobrinho, João Soares Sobrinho, a partir desse novo momento na comunidade instalou-se também um a nova perspectiva de vida, através da agricultura irrigada que gerou emprego e renda para várias pessoas do local e principalmente a vinda de trabalhadores da agricultura irrigada do vale do são francisco, principalmente de Cabrobó e também do estado do Ceará , além de famílias dos povoados circunvizinhos que vinham em busca de trabalho, em consequência disso houve crescimento do comércio local e aumento do número de alunos nas escolas e da população local.
Opções de lazer das pessoas são vários pontos que por sua vez são de grande importância para o distrito, como: Jorrinho, clube social, campo de futebol, quadra poliesportiva e o parque de vaquejada. Além do famoso banho no sangradouro no período das cheias do açude que por sua vez traz muitos curiosos.

As tradições religiosas de Pinhões estão destacadas entre: Umas das mais importantes são as devoções aos santos católicos, Nossa senhora e Fátima, São José. Na semana santa é realizada uma procissão para o cruzeiro onde lá está encravada uma cruz de madeira no alto de uma rocha próxima ao açude.
Nossa Senhora de Fátima, padroeira da localidade, festejada a 13 de maio com realização de novenas e procissão no décimo dia do mês dos festejos. Ainda comemoramos diversas culturas que temos como: A roda de São Gonçalo, Forro, Quadrilhas, festa dos vaqueiro, Caruru, Festa de São Pedro, Reisado e Festa do Bode. Outras atrações ficam por conta da escola nos eventos realizados nas datas comemorativas.
Atualmente o distrito possui cerca de 2.274 habitantes que vivem do comércio, da produção agrícola, onde se destacam os plantios de tomate, cebola, melão, melancia e manga além da criação de caprinos e ovinos e da pesca de subsistência e também comercial de diversas espécies de peixes como tílapia, tucunaré, piranha, curimatã e outros. Também destaca-se a pesca de crustáceos como camarão, onde são comercializados localmente e para a cidades de Uauá e Sr. do Bonfim, de onde também vem alguns pescadores.
Pesquisa: A Escola Eleotério Soares Fonseca, a Escola Raimundo Leite de Souza